Elas criaram uma franquia de escova sem hora marcada em Goiás. Hoje, rede fatura R$ 82 milhões

Fast Escova quer terminar o ano com 200 unidades e aposta em linha de maquiagem para aumentar faturamento das franquias

Um salão de beleza sem hora marcada. Essa é a proposta de valor da rede de franquias Fast Escova, fundada por duas amigas em Goiânia há cinco anos. Com 158 unidades e outras 63 em implementação, a rede conta com mais de 2,25 mil funcionários e faturou R$ 82 milhões até setembro.

“Com um modelo sólido de negócio, processos bem estabelecidos e apoio total aos franqueados, a expectativa é que continuemos nesse ritmo de crescimento”, diz Michelle Wahdy, fundadora da Fast Escova.

A expectativa é terminar o ano em R$ 160 milhões. Para chegar lá, a rede conta com a implementação de dezenas de unidades e a criação de sua linha de maquiagem.

A linha de maquiagem recebeu um investimento de R$ 500 mil. O primeiro produto lançado é a linha de batons, que conta com cinco cores. A receita da nova vertical é estimada em R$ 300 mil.

“Investimos cerca de R$ 500 mil na linha de maquiagem da Fast Escova. O primeiro lote já está disponível para compra dos franqueados”, diz a fundadora.

Quem são as criadoras da Fast Escova

Filha de feirantes, Márcia Queirós nasceu em Iporá, cidade de 30 mil habitantes no interior de Goiás. Ela e o irmão começaram a trabalhar cedo na venda de verduras dos pais. Aos 16, ela se mudou para Goiânia para estudar e lá iniciou sua carreira na área da beleza. Trabalhou oito anos como gerente de vendas da Avon, até pedir demissão em 2015 para se dedicar ao seu primeiro empreendimento.

Márcia criou o Instituto de Formação (IFOR), escola que oferece 25 cursos livres na área da beleza. Em 2017, sua amiga Michelle Whady se tornou sócia. Presente nos estados do Centro-Oeste, o IFOR já teve mais de 6 mil alunas desde sua criação.

Como a Fast Escova começou

Muitos empreendedores usam suas inquietações para criarem novos negócios. Márcia e Michelle desenvolveram a Fast Escova depois de identificarem a necessidade de um negócio de beleza com horários flexíveis e preços acessíveis.

As duas resolveram apostar e investiram, juntas, R$ 60 mil. O valor para a abertura da primeira loja, no entanto, ficou em R$ 240 mil.

“Pegamos empréstimos para levantar o dinheiro porque acreditávamos no nosso trabalho. Começamos sem recursos financeiros, sem equipe adequada e sem condições para contratar. Nós fazíamos de tudo um pouco”, conta Márcia Queirós.

A primeira unidade foi inaugurada em outubro de 2018. A ideia é que sempre tenha pelo menos um profissional disponível para atender quem entra na loja.

“Se uma cliente chegar e todos estiverem ocupados, ela já é encaminhada para o pré-serviço, que é a lavagem do cabelo, por exemplo. Tudo é dinâmico”, garante a empreendedora.

O negócio foi criado desde o início para ser uma franquia. Em três meses, a primeira unidade foi vendida.

Em 2021, a rede cresceu cerca de 500% em relação a 2020. O faturamento foi de R$ 25 milhões. Em julho daquele ano, a franqueada carioca Ana Teresa Welerson se tornou sócia da Fast Escova.

Fonte: Exame

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