“Só faz gestão quem mede”

“Só faz gestão quem mede” IOK apresenta ECOK- Escala Cidadã em Portugal que visa medir o S do ESG 

O Instituto Olga Kos lançou a ECOK- Escala Cidadã no Fórum de Integração Brasil-Europa – FIBE em Lisboa, representado por sua diretoria e pelo seu departamento de Pesquisas.  O Fórum de Integração Brasil-Europa – FIBE discutiu os caminhos rumo a retomada do bem-estar econômico e social em meio às transformações impostas pela revolução digital, a pandemia da Covid 19 e a guerra européia.  

“A ECOK está na fase de creditação, já fizemos a cientificação da Escala Cidadã que tem como foco medir o S do ESG. Já é possível medir a parte de governança, de danos ambientais, mas o social ainda não é possível medir. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei nº 13.146, prevê a inclusão de todas as pessoas em sua sociedade, contudo a maior vulnerabilidade que existe é a vulnerabilidade social, por isso a Escala Cidadã é uma métrica que permite que se faça a medição do social através das empresas, através de como o indivíduo se relaciona com a sociedade e se está efetivamente incluso. A idéia é refletir quais as nossas atitudes_ em quanto sociedade_ em relação ao próximo, por isso desenvolvemos a partir de cinco variáveis com trinta e dois itens em cada uma delas, um algoritmo que está sendo creditado. Será um novo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)” explica o presidente do IOK, Wolf Kos. 

Questionado se a Escala Cidadã surge devida alguma necessidade específica, como por exemplo, a pandemia ou a guerra_ temas em discussão durante o FIBE_ o presidente do IOK observa que: “o que notamos mundialmente é que o IDH só passou quando começou a ter uma influência financeira nos países, ou seja, quem acessava o crédito internacional, já tinha menor ou maior taxa de juros em função da sua resposta ao IDH. A métrica do IOK nasceu há 15 anos juntamente com o Instituto mediante o questionamento da vice- presidente e idealizadora, Olga Kos, “vamos fazer inclusão ou algo lúdico?”Neste contexto, fizemos uma pesquisa internacional e com esta amostra percebemos que não tinha uma métrica que reunisse todos estes indicadores através de um índice mundial”, compartilha Wolf Kos. 

Já a responsável do Departamento de Pesquisa do IOK, Natalia Monaco, destaca que a ECOK não é uma ferramenta de punição e sim uma escala que corrige a rota e pode ser aplicada de forma preventiva.  

“Para a vice-presidente do IOK, Olga Kos, o maior desafio quando começou este trabalho de inclusão foi unir pessoas que acreditassem neste sonho: afinal, todos têm sonhos, mas os sonhos não são iguais, cada um tem o seu sonho, a guerra que presenciamos é o maior exemplo de que os sonhos individuais às vezes sobrepõem o bem-estar da coletividade. O desafio de conseguir patrocinadores, pessoas que realmente dessem curso ao nosso trabalho, que acreditassem no resultado, fazer com que os responsáveis destes beneficiários se surpreendessem com a capacidade dos participantes que são pessoas com deficiência foi o nosso maior desafio, conclui Olga Kos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Categorias