10 de outubro: Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher

Em 10 de outubro, comemora-se a luta por um mundo mais igualitário e livre de violência contra as mulheres. Nesta data, relembram-se importantes marcos históricos e reitera-se o compromisso coletivo com os direitos das mulheres. Foi nesta data, em 1975, que a Organização das Nações Unidas declarou o Dia Internacional da Menina, reconhecendo seus direitos fundamentais. Também se relembra o assassinato brutal de Irmã Dorothy Stang, religiosa que dedicou sua vida às causas femininas e sociais. Suas histórias lembram a longa jornada ainda a percorrer.

Infelizmente, os dados sobre a violência de gênero no Brasil e no mundo seguem preocupantes. Em média, uma mulher é vítima a cada dois minutos no país, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que uma em cada três mulheres mundialmente tem experimentado violência física e/ou sexual por parte do parceiro íntimo ou não, e a violência é a principal causa de morte entre mulheres com idades entre 15 e 44 anos nos Estados Unidos.

Além da violência física, psicológica, econômica, moral e sexual, enfrentam-se também o preconceito no ambiente de trabalho e na internet. Por isso, a luta deve ser travada em todos os espaços, físicos e digitais. A internet e as mídias sociais tornaram-se terrenos férteis para assédio, cyberstalking e violência online contra mulheres. O movimento #MeToo reforçou o ponto que agressão sexual e assédio não são problemas apenas do mundo físico, mas também do digital.

É fundamental, também, reconhecer o papel que os homens podem desempenhar em prevenir a violência contra mulheres e evitar perpetramento de situações de violência à mulher.

As empreendedoras têm papel na missão de estabelecer ambientes de trabalho respeitosos, incentivar o debate sobre o tema e compartilhar experiências inspiradoras, fortalecendo a sororidade, combatendo o wollying e favorecendo o netweaving feminino.

Ao mesmo tempo, as empreendedoras podem conscientizar seus colaboradores, fornecedores e clientes sobre a relevância da causa e como a empresa está comprometida em contribuir para a luta contra a violência contra a mulher. Isso pode ser feito através de campanhas de conscientização, treinamentos e ações sociais. Deve-se unir esforços para superar esse desafio complexo. Necessário se faz desenvolver estratégias efetivas para combater a prática da violência, construindo assim organizações verdadeiramente inclusivas,gerando impacto positivo na sociedade.

Cada ação importa na luta por um futuro igualitário, onde todas as pessoas, cis ou trans, possam desenvolver-se livres do medo e da opressão.

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