Você já se pegou admirando o perfil de outra empreendedora e, em poucos minutos, começou a questionar tudo o que tem feito até aqui?
É assim que o ciclo da comparação começa. Sutil. Disfarçado de inspiração. Mas, quando não percebemos, ele vira uma armadilha silenciosa, que drena nossa energia, nos desconecta da nossa essência e nos faz sentir pequenas diante de algo que nem sempre é real.
E o mais perigoso? Ele acontece até mesmo entre mulheres conscientes, fortes e já em movimento.
Na busca por crescer, melhorar, se posicionar — é fácil cair na ilusão de que o sucesso da outra invalida o nosso processo. Que estamos atrasadas. Que falta alguma coisa. Que estamos ficando para trás.
Só que não estamos.

Cada marca tem seu tempo. Cada mulher tem sua história. E cada caminhada tem seu valor.
Comparar-se constantemente com outras empreendedoras não é só injusto — é improdutivo. Porque enquanto olhamos para o lado, perdemos o foco no que realmente importa: construir algo com verdade, com consistência e com propósito.
E quando a comparação vira regra, surgem as consequências:
- Sente culpa por desacelerar, descansar ou até por comemorar.
- Você perde confiança nas suas ideias.
- Começa a imitar o que não tem nada a ver com você.

A comparação rouba a sua energia, mas pior: rouba a sua identidade.
“E o que fazer?“
- Comece observando o que te ativa. Quem são os perfis que te inspiram de verdade e quais são os que te paralisam?
- Lembre-se de que redes sociais são vitrine, não bastidor.
- E principalmente: fortaleça suas raízes. Uma mulher conectada com sua verdade não se perde nas vitórias das outras — ela se inspira, celebra e segue firme.
Na Rede Conexão Mulher, nós acreditamos que há espaço para todas. Que cada trajetória é única. E que a comparação perde força quando a conexão é verdadeira.
Você não está atrasada. Está exatamente onde deveria estar. O seu tempo é sagrado. E a sua marca é única — quando feita com alma.
Escrito por: Nubya Meira