“Franquia é um modo de empreender no negócio do outro”, revela a shark tank  Carol Paiffer

Para a empresária e apresentadora do Shark Tank Brasil, ao empreender em um negócio existente, os riscos podem ser calculados

O Brasil ocupa o 7º lugar no ranking dos países que mais empreendem, os dados são da pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor) lançada este ano. Segundo o mesmo estudo, 14 milhões de pessoas entre 18 a 64 anos, ou 9,9% da população adulta, gerenciam algum tipo de negócio no país.  Por outro lado, a atividade empreendedora, como qualquer outra, oferece riscos para incautos que acreditam que tarefas como planejamento financeiro, entre outras, não são importantes. Prova disso são os dados apresentados por outra pesquisa de 2020 realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que informa: 80% das micro e pequenas empresas nacionais não chegam a completar o primeiro ano, enquanto 60% fecham antes dos cinco anos.

Diante disso, a pergunta essencial é: vale a pena empreender? E a resposta é: sim. 

Para a fundadora e diretora de investimentos da Atom, maior empresa de traders da América Latina, Carol Paiffer, a opção pela franquia é a melhor opção para aqueles que buscam gerenciar um negócio próprio, mas não querem ou não podem correr grandes riscos. Ela chama a atenção para algo pouco usual ao afirmar que “franquia é o modo de empreender no negócio do outro”. Carol também lança uma pergunta que revela a coerência da frase: “Por que montar um negócio igual a Atom em Portugal, por exemplo? Basta levar a própria Atom”, destaca. Neste ponto, ao revelar a possibilidade de franquear a marca, ela que também é apresentadora do programa de TV Shark Tank Brasil, ressalta que ‘começar um negócio do zero’ pode ser uma opção arriscada para empreendedores iniciantes. 

Por isso, ao optar por uma franquia, o empreendedor ou melhor, intraempreendedor, vai empreender em um ‘modelo’ de negócio já testado, digamos assim. Também é importante utilizar os termos corretos, pois quando alguém empreende através de uma franquia, ou seja, de uma empresa já existente, a definição correta é ‘intraempreendedorismo’ e, não, empreendedorismo. “Ao optar pela franquia, é possível reduzir a margem de erros e riscos”, reforça Carol.  

Sobre o termo intraempreendedorismo: este define o ato de empreender dentro de uma organização que já existe, ou seja, neste caso o empresário vai atuar em um contexto no qual todas as regras que norteiam o plano de negócios da empresa já foram estabelecidas. 

E é aqui que reside a grande oportunidade para pessoas que querem empreender sem que disponham de grandes investimentos, pois em termos simples e gerais, pode-se afirmar que investir em uma franquia é uma forma de empreender de maneira mais segura e menos arriscada. 

Utilizando um termo popular, podemos afirmar que ao se tornar um franqueado, o empresário estará atuando com o ‘CNPJ de outro’, em uma área na qual caminhos já foram trilhados e riscos já foram, até certo ponto, corridos. 

Em um cenário no qual os níveis de empregos formais têm se reduzido cada vez mais em razão do avanço tecnológico que acabou com diversas profissões, a necessidade de subsistência permanece e o desafio para todos nós também continua o mesmo: como gerar renda e conseguir sobreviver de maneira razoável, gerenciando um negócio que seja, também, algo que traga prazer e, sobretudo, que não contenha riscos ocultos? 

Pois muitas pessoas já descobriram que a resposta está em ser um franqueado e a opinião de uma expert no assunto como Carol Pfaiffer só confirma isto.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *