Confira as dicas da psicanalista e professora de defesa pessoal feminina, Viviane Ramos, para sair de um relacionamento abusivo.
Como sair de um relacionamento abusivo e superar o sofrimento
Não é fácil sair de um relacionamento abusivo! O medo, a angústia e as cenas de violência são revividas na memória da vítima e não são nada fáceis de superar. Mas, após perceber que está vivendo em um relacionamento abusivo é preciso seguir algumas dicas para permanecer forte e não voltar para esse ciclo de violência e superar essa fase.
Lembrando que eu posso te orientar, mas quem deve realmente tomar a decisão é você.
Dica nº 1 – Prevenção.
Fique atenta aos primeiros sinais de que o seu relacionamento está tomando um rumo de violência. Geralmente há um certo domínio por parte agressor que impõe limites que antes eram comuns na sua rotina, além de sinais de agressão e violência que te deixam assustada e com medo. Fique atenta a esses sinais, e procure sair desse relacionamento o quanto antes.
Dica nº 2 – Denuncie:
Sei que não é fácil, mas é necessário. Algumas mulheres acham que vão conseguir sair daquele relacionamento sozinha ou se sentem culpadas por ter chegado até ali. O que sempre falo para minhas alunas: não se sinta culpada, não existe culpa. A culpa é do agressor que escolheu usar a violência para ter suas vontades atendidas e isso é crime. Portanto, deixe a culpa de lado e vá pedir ajuda! Existem várias redes de atendimento à mulher vítima que podem te orientar. Como o Disque 180, 190 e Centros de Assistência Social da sua cidade. Além de vários aplicativos facilmente encontrados na internet.
Dica nº 3:
Se fortaleça. Leia um livro, assista filmes que podem te ajudar a achar uma solução e faça defesa pessoal. Aprenda a se defender! Ao passo que você aprende as técnicas você vai percebendo como você é forte e capaz e isso vai ajudar a sua autoestima melhorar e ver que você não está vivendo
Lembre-se: Você merece o melhor em sua vida. Defenda-se.
Viviane Ramos é policial, faixa preta de jiu-jítsu, psicanalista, escritora e professora de defesa pessoal feminina. Clique aqui a cesse as redes sociais da colunista